Ex-funcionários do Colégio Padrão, em Santo Antônio do Descoberto, denunciam que aguardam há mais de quatro meses a regularização de seus direitos trabalhistas. Segundo os relatos, não houve pagamento integral das verbas rescisórias, e os contatos com os responsáveis pela escola têm sido ignorados.
“Entro em contato com o contador e ele não responde. Tento falar com a dona, com a irmã dela, e ninguém dá retorno. Até agora só pagaram uma parte da rescisão”, disse uma ex-funcionária que preferiu não ser identificada.
Além disso, os denunciantes afirmam que o FGTS nunca foi depositado durante o período de contrato e que há dificuldade para acessar o seguro-desemprego. De acordo com os relatos, o protocolo necessário para dar entrada no benefício vem sendo adiado repetidamente.
“Eles ficam enrolando para fornecer o número do protocolo do seguro-desemprego. Não sei mais o que fazer”, desabafou a funcionária.
A administração do Colégio Padrão foi procurada para se posicionar sobre as denúncias. Às 12h30 do dia 3 de abril de 2025, a senhora Jania, apontada como uma das responsáveis, foi contatada via WhatsApp e teve garantido seu direito de resposta. No entanto, ela recusou comentar o caso ou apresentar esclarecimentos.
O espaço continua aberto para manifestação da direção da instituição, de seus representantes legais e do setor contábil citado.
Para informações sobre os direitos do trabalhador demitido e como registrar denúncias formais, acesse o site do Ministério do Trabalho e Emprego.
