Empresa desiste e população fica sem transporte para Anápolis e Águas Lindas de Goiás

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A partir do dia 16 de junho de 2025, segunda-feira, os moradores de Santo Antônio do Descoberto que dependem de transporte regular para Águas Lindas de Goiás e Anápolis ficarão sem ônibus intermunicipal operando oficialmente.

A decisão foi comunicada formalmente pela empresa Primeira Classe Transportes Ltda., responsável pelas linhas, que alegou inviabilidade econômica e concorrência desleal provocada pelo transporte clandestino de passageiros.

Em nota enviada à Agência Goiana de Regulação (AGR), no último dia 12, a empresa afirmou que os prejuízos se tornaram insustentáveis, com receitas inferiores aos custos operacionais, obrigações tributárias e demais encargos, tornando o serviço impraticável.

“O transporte clandestino, embora proibido pela Lei Estadual nº 18.673/2014, causa uma concorrência predatória e ruïnosa”, declarou a operadora.

🚫 Renúncia imediata

Diante da gravidade e urgência dos fatos, a empresa Primeira Classe formalizou a renúncia expressa ao termo de autorização das linhas, com efeito a partir do dia 16 de junho de 2025. As rotas afetadas são:

  • Santo Antônio do Descoberto ↔ Águas Lindas de Goiás
  • Santo Antônio do Descoberto ↔ Anápolis

🚨 População abandonada no transporte público

Com a saída da operadora, milhares de usuários que dependem do transporte intermunicipal serão diretamente afetados.

E o problema se agrava: Santo Antônio do Descoberto já sofre há anos com a completa ausência de transporte coletivo urbano. Sem nenhuma linha funcionando dentro da cidade, moradores enfrentam dificuldade diária para se deslocar até o trabalho, escola, unidades de saúde e demais serviços essenciais.

❗ O que fazer agora?

A renúncia da empresa reacende o debate sobre:

  • fiscalização fraca contra transporte irregular;
  • descaso histórico com a mobilidade urbana local;
  • e a omissão do poder público estadual e municipal em oferecer alternativas seguras e regulares de transporte para a população.

📢 Os moradores cobram medidas urgentes. O jornal segue acompanhando os desdobramentos e cobrando respostas.

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