Santo Antônio do Descoberto convive com uma cena que chama atenção de qualquer visitante: o pátio da Companhia Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT) está abarrotado de veículos apreendidos, principalmente motocicletas, muitos deles sob evidente estado de abandono.
Na imagem registrada recentemente, dezenas de motocicletas e automóveis se encontram enfileirados, cobertos por uma grossa camada de poeira. A exposição prolongada às intempéries levanta questionamentos sobre a preservação do patrimônio e o destino desses bens.
Moradores e motoristas que circulam pelo local comentam sobre a situação, e alguns afirmam que veículos permanecem ali por anos, sem solução aparente. Embora seja comum que órgãos de trânsito mantenham pátios para veículos apreendidos, a concentração excessiva e a falta de cobertura mínima para proteção dos bens levantam dúvidas sobre a eficiência do processo de guarda e liberação.
Especialistas em direito administrativo lembram que a gestão de pátios públicos deve observar princípios como eficiência, economicidade e preservação do patrimônio, e que a deterioração de bens apreendidos pode gerar prejuízo tanto para seus proprietários quanto para a administração pública.
Até o momento, não há informações oficiais atualizadas sobre o número exato de veículos no pátio, o tempo médio de permanência e as medidas adotadas para evitar a depreciação. Questionamentos como esses merecem resposta clara das autoridades competentes, em nome da transparência e do interesse público.