Por Dr Gabriel de Angelis Bastos Pereira
Brasília (DF) – O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) realiza no próximo 5 de junho de 2025, em Brasília, uma convenção nacional decisiva para o futuro da legenda. Na pauta, a ratificação da fusão com o Podemos, aprovada por unanimidade pela executiva nacional do PSDB no mês anterior.
A reunião promete reunir filiados, delegados partidários, parlamentares e lideranças de todas as regiões do país. A expectativa é que a convenção confirme oficialmente a união entre os dois partidos, dando origem a uma nova força política com presença significativa no Congresso Nacional, nos estados e municípios.
Segundo fontes da direção tucana, a fusão tem como objetivo fortalecer o campo do centro democrático, reunindo propostas liberais na economia com responsabilidade social, além de preparar uma base sólida para as eleições municipais de 2024 já realizadas e para o projeto nacional de 2026.
“A executiva já aprovou por unanimidade. Agora, o partido ouvirá sua base na convenção, como determina o estatuto. É um passo histórico e estratégico”, afirmou um dirigente nacional do PSDB.
Rumo a uma nova sigla
Com a aprovação pela convenção, o novo partido – cujo nome e estrutura ainda estão em definição – será oficialmente registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A legenda unificada deve contar com dezenas de deputados federais, senadores, governadores, prefeitos e vereadores, tornando-se uma das maiores siglas do país em número de cargos eletivos.
Nos bastidores, já se discute também como ficará a distribuição dos diretórios estaduais, especialmente em praças onde PSDB e Podemos têm protagonismo. Em estados como Goiás, São Paulo, Minas e Paraná, a fusão poderá redefinir alianças e ampliar a capilaridade do novo partido.
Reações
A iniciativa tem sido vista com entusiasmo por parte das lideranças, que veem na fusão uma resposta às fragmentações da política brasileira. Contudo, há também vozes que defendem mais tempo para o amadurecimento do processo.
A Convenção Nacional do PSDB será aberta à imprensa, e o resultado da votação deve ser divulgado ainda no mesmo dia. Se ratificada, a fusão abrirá um novo capítulo na história política do país — um movimento de consolidação em meio à proliferação de pequenas siglas.
Lembre-se “Em Medicina e na Política 2+2 nem sempre é 4”