Trabalhadores que pintaram árvores reclamam não ter recebido pagamento de empresa que vende lotes na cidade

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A redação do Jornal 14 de Maio recebeu, nos últimos dias, diversas reclamações que circulam também nas redes sociais sobre o atraso no pagamento de trabalhadores contratados para serviços de limpeza e pintura no trajeto que leva ao loteamento Parque 17, conhecido como “cidade inteligente”.
Segundo os relatos, a empresa FBZ contratou ou terceirizou a mão de obra – para realizar a pintura de árvores e meio-fio em todo o percurso de entrada do loteamento. Os serviços foram executados, mas, passados mais de 10 dias, os trabalhadores afirmam que ainda não receberam o valor combinado.
“Cumprimos tudo o que pediram, trabalhamos dias seguidos debaixo do sol, e até agora nada de pagamento. Estamos revoltados”, disse um dos prestadores, que pediu para não ser identificado.
As publicações feitas em grupos e páginas locais nas redes sociais chamaram atenção da comunidade, que tem cobrado explicações da empresa responsável. Até o momento, entretanto, nenhum posicionamento oficial foi divulgado.
Os trabalhadores dizem que já cogitam acionar órgãos de fiscalização, como o Ministério Público do Trabalho e o Ministério do Trabalho e Emprego, para garantir o recebimento.
Especialistas lembram que, mesmo em casos de terceirização, a empresa contratante pode ser responsabilizada de forma subsidiária pelo pagamento, conforme prevê a legislação trabalhista.
Enquanto isso, os trabalhadores pedem apenas que seus direitos sejam respeitados. “O serviço já foi feito, agora só queremos receber o que é nosso por justiça”, afirmou outro contratado.
O Jornal 14 de Maio segue acompanhando o caso e mantém aberto espaço para manifestação da empresa citada.

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