Secretaria de Saúde de Santo Antônio do Descoberto sob crítica: falta de ambulância coloca pacientes em risco iminente de morte

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Funcionários denunciam falta de ambulância adequada no hospital municipal e risco à vida de pacientes

SANTO ANTÔNIO DO DESCOBERTO (GO) — A população de Santo Antônio do Descoberto enfrenta uma grave crise no transporte de pacientes em situação de urgência e emergência. Segundo denúncias recebidas pelo Jornal 14 de Maio, o Hospital Municipal (HMSAD) está há cerca de dois meses sem ambulância de grande porte. O único veículo desse tipo que atendia o hospital sofreu perda total em um acidente em junho e ainda não foi substituído.

Atualmente, o hospital conta apenas com duas ambulâncias pequenas, modelo Montana, que não possuem equipamentos adequados para transportar pacientes graves. A população fica à mercê da sorte: se o caso for grave, a pessoa depende do SAMU. E, se o SAMU não estiver na cidade, pode haver risco de morte.

O transporte de pacientes graves fica integralmente a cargo do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que possui duas ambulâncias novas, mas opera apenas com uma por plantão devido à falta de equipe disponível. “Mesmo que tenham duas, se não tiver equipe, só roda uma”, explica o servidor.


O que diz a Secretaria de Saúde

Em resposta ao Jornal 14 de Maio, o secretário municipal de Saúde informou:

“Nós temos 6 ambulâncias (1 está em manutenção), 3 no HMSAD e 3 no SAMU, inclusive de grande porte. Está prevista a vinda de mais uma, e estamos no início de processo licitatório para adquirirmos outra, ou seja, mais 2 novas, oriundas de emendas. Sobre o seguro, não temos para a nossa frota, mas estamos estudando a viabilidade de colocarmos.”

Apesar da declaração oficial, trabalhadores do hospital contestam os números apresentados e afirmam que parte da frota “existe apenas no papel”. Eles também reforçam que apenas uma ambulância do SAMU opera por plantão devido à limitação de equipes.


Risco real à população

A ausência de ambulância de grande porte impacta diretamente os atendimentos de urgência, principalmente em casos que exigem suporte avançado de vida e transporte com equipamentos adequados. “A cidade está literalmente sem ambulância de verdade. A população que se vire”, desabafa o servidor.


O espaço segue aberto para manifestações oficiais adicionais da Prefeitura, da Secretaria de Saúde ou demais órgãos competentes.

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